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Poema – Janelinha… “Da Alma”… (AUMA) – Nathália Boralli

Poema – Janelinha… “Da Alma”… (AUMA) – Nathália Boralli

☝🏽Leia até o final, este trecho do Livro da Eliana Boralli – Autismo Limites e Possibilidades em uma Perspectiva Interdisciplinar, conta a história deste poema.
…Minha filha Nathália, aos 19 anos recitou, de sua autoria, a poesia que vem a seguir, a qual registrei escrevendo. Estávamos em casa com amigos. Nathália sentiu a quebra da rotina, pois aquele momento era um horário em que ela costumava ver televisão. Quem observou a repetição rítmica foi uma pessoa japonesa que também observou que ela tinha um controle remoto e repetia varias vezes as mesmas palavras. Chamou minha atenção e então decidi registrar. Inicialmente ela suspirava e falava “Janelinha”, dava um suspiro e dizia: “da AUMA” e, na sequencia, o restante da poesia. Eu não teria percebido não fosse a sensibilidade desta pessoa oriental para o “aqui e agora”, para aquele momento, sua disponibilidade para a percepção do momento. A pessoa comentou que o que ela estava falando poderia ser um poema japonês do tipo haikai:
Janelinha… “Da Alma”… (AUMA)
Sopro de ar..
Controle Remoto…
Tudo se quebra quando vai ao chão!
Nathália estava tentando dizer que, com um simples toque na tela de um controle remoto, num sopro de ar, a rotina dela havia se quebrado. Havia pessoas lá que ela não conhecia e, portanto, estava meio desconfortável. A janelinha é o logotipo da AUMA, lugar onde ela se sente feliz e segura.

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