Quem somos

A AUMA – Associação dos Amigos da Criança Autista, foi idealizada pela Mestre em Educação, Assistente Social, Psicomotricista e Psicodramatista Pedagógica Eliana Boralli. Nasceu com o objetivo central de atender com educação especializada alunos a partir de 6 (seis) anos de idade com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Somos uma Organização de Sociedade Civil-OSC, sem fins lucrativos, fundada na cidade de São Paulo em 25 de janeiro de 1990 com o intuito de preencher parte de uma lacuna existente nas redes educacionais de ensino especializado. Dificuldade essa que Eliana Boralli enfrentou para encontrar atendimento e educação adequada para sua filha diagnosticada com autismo.

No início, os trabalhos foram desenvolvidos por três meses na residência da fundadora, depois uma sala foi cedida em outra entidade (Auta de Souza) e, posteriormente, através da Campanha “Pingo de Gente” da Lorenzetti, adquiriu-se a sede própria. Atualmente, a organização reside em uma chácara localizada em Alto de Santana, São Paulo, terreno este conseguido através do Decreto Estadual No. 45.929 de 20 de Julho de 2001.

A AUMA utiliza um método de trabalho que reúne elementos do programa de Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com déficits relacionados à Comunicação (TEACCH) e da ciência interdisciplinar na educação. A elaboração deste trabalho foi realizada através da defesa de mestrado, “Autismo: Limites e Possibilidades em uma Perspectiva Interdisciplinar,” da Mestra em Currículo e fundadora da AUMA, Eliana Boralli.

A prática desse estudo é aplicada no programa educacional CEAACA, que estrutura uma rotina de previsibilidade utilizando agendas visuais, com relatórios de acompanhamento diários. A soma desses dados resulta em um gráfico detalhado que reflete toda a estratégia aplicada ao aluno. No entanto, o que realmente destaca o trabalho é a humanização no processo de aprendizado, respeitando, sempre que possível, as escolhas dos atendidos. Essa abordagem individualiza o plano de ensino, possibilitando resultados únicos que só podem ser alcançados ao priorizar a pessoa, sua história, particularidades, emoções e escolhas, não apenas o laudo ou diagnóstico.